segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Graagh

Psicoses pessoais. Paranóias pessoais. Insanidade temporária permanente. Yarr.

Eu não sou normal. Mas vocês sabem disso.

Nada de medos, nóias ou traumas agora. Feliz. Enfim, feliz. Eu acho, eu espero - é, feliz.

Sábado, Arielle de volta a Hellcife. Se não for sequestrada. Yarr.

*UPDATE 15/02*

Preciso corrigir: DOMINGO, Arielle de volta a Hellcife. Isso se não se oferecer para ser vítima de sequestro, o que dá imensa vontade de fazer. Apaixocada sim, e daí?

terça-feira, fevereiro 08, 2005

Momento choramingótico.

Hoje, por mais que eu tente fingir que não, eu estou gótica.

Ouvindo mais Lacuna Coil, Flowing Tears, Katatonia, To/Die/For, Beseech e Entwine que qualquer outra coisa. O dia todo. E eu não tenho idéia do efeito que isso pode ou não causar em mim.

Cheiro de gardênia, de novo. Podia variar um pouco, mas é sempre gardênia. Daqui a pouco vou ouvir Malice Mizer só para combinar com o cheiro. Se eu fosse capaz de trocar a set list. Não dá, é mais forte que eu, a voz da Cristina Scabbia me hipnotiza e eu não consigo mexer no winamp.

Acho que preciso remodelar a lista das minhas bandas prediletas. Tirar Evanescence e Nightwish dos dois 1os lugares. Botar Lacuna Coil e Dir en Grey em seus lugares. Ou algo assim.

Eu andei lendo os parcos arquivos deste blog. E cheguei à conclusão de que eu o comecei reclamando que não conseguia me apaixonar, e desde então já estive 'caída' por duas pessoas diferentes. Eu não me entendo, não mesmo. E agora é hora de desabafar mais uma vez.

Quero viajar. Preciso viajar. E eu odeio profundamente me apaixonar por alguém que eu só conheço pela internet, e não por nunca dar certo. O problema, exatamente, é que costuma dar certo demais. E depois de passar um bom tempo dando certo, eu faço alguma cagada e a pessoa passa a me odiar. Meu noivado fracassado tá aí, pra provar isso, com ódio mortal de um lado e sentimento de culpa do outro, e nenhum dos dois sendo compreensivo o bastante ou sequer capaz de fazer algo para mudar isso. Do lado de lá, não há nem vontade. E eu ainda me odeio firmemente por isso, por considerar tanto essa pessoa como ser humano, e acabo sofrendo por causa de relacionamentos passados.

E por isso eu tenho medo, muito medo. Eles são parecidos, mesmo signo, mesmo tipo, mesma 'classificação geral'. Ele é a versão 2.0 do outro. E eu fico pensando se isso não é uma transferência de sentimentos. E se não for, se vale a pena arriscar numa coisa que pode acabar tendo um desfecho idêntico ao da outra vez. Eu tenho medo.

Medo, cheiro de gardênia, Lacuna Coil. Eu estou pirando, me fragmentando, eu estou presa num caleidoscópio. Eu me esqueço das coisas, eu estou deixando de viver. Não como, não durmo à noite, tenho preguiça de fazer as coisas. Estou me deteriorando, me fragmentando.

Frag...men...tan....do.... fr....ag.....m....e....nt....and....o.....

Buzz into my ears that makes me mad.

Não, não me digam que eu não estou normal. Eu sei disso. Não me mandem dormir, eu não consigo. Eu quero desmaiar, quero apagar, quero me mudar de vez para o mundo dos meus sonhos. Quero que minha forma física se torne permanentemente uma forma astral, e assim eu possa viajar para onde quiser sem dever nada a ninguém. Assim eu poderia ir visitá-lo sem meu pai pegar no meu pé.

Eu sei, eu sou emotiva, sentimentalóide demais. Eu choro vendo filme da Xuxa e final de novela. Eu tento convencer as pessoas de que elas são úteis e importantes pra alguém, quando o que eu preciso é convencer a mim mesma.

Eu estou entrando em depressão de novo, e tento usar meu outro blog como fachada para disfarçar, pra fazer as pessoas acreditarem que eu ainda sou bem humorada. Eu rio, faço piadas, brinco, e tudo o que eu quero, por dentro, é morrer, dormir pra sempre, sei lá, me livrar disso tudo.

Eu não quero a piedade das pessoas. Eu sei que o riso constante é insano, eu acredito nas palavras de Victor Hugo, mas ainda assim, é a melhor saída. E eu achei que podia deixar as máscaras de lado. Não adianta, elas são minha maior e melhor proteção. I know I live, but like a stone I'm falling down.

Estou voltando a ter desejos suicidas e de auto-mutilação. Agradeço aos céus por não ter mais meu cutelo, e por ter jogado fora aqueles cacos de vidro imensos. Estou me sentindo poser, 'mimimi eu quero morrer', mas não dá, não dá.

Acho que consegui o que queria. Me apaixonei, e sofro, não por estar apaixonada, mas por ser uma anta cheia de paranóias e psicoses pessoais. Podem rir de mim quando me virem na sarjeta.

Como diz uma amiga minha, vomitem suas entranhas.

E aproveitem para bicar a carcaça pútrida, o que restou de mim.